Nuno de Almeida e Vasconcellos é consultor internacional e represanta os interesses de várias empresas e seus acionistas no Brasil e na Europa. É especialista em Business Intelligence, Ativos Estressados e Operações de M&A. Entre as principais companhias na qual atua estão o Grupo iG, terceiro maior portal de internet do Brasil, a Editora O Dia, do Rio de Janeiro, e o Hopi Hari, maior parque temático da América Latina. Também faz consultoria em algumas empresas na área de T.I.

Desde 2021, Nuno Vasconcellos tem atuado como representante de fundos americanos de private equity no Brasil.

Nascido em Lisboa, filho de duas famílias tradicionais nos negócios portugueses (Rocha dos Santos, pelo lado materno, e Almeida e Vasconcellos, pelo paterno) deixou seu país aos 11 anos para fazer o estudo fundamental na Bélgica, em um colégio interno. Mudou-se para os Estados Unidos e, depois de frequentar um colégio militar no estado da Georgia, fez bacharelado em Gestão de Empresas no Curry College, em Boston.

Recém-formado, ingressou na Andersen Consulting, atual Accenture, em 1978. Permaneceu por oito anos na companhia, tendo chegado à posição de senior advisor para Portugal, Espanha e Itália. Liderou, nesse período, a primeira grande operação financeira de sua carreira: o spin-off da Sociedade Nacional de Sabões. Trata-se de um negócio criado por seu bisavô materno que, em 1978, era considerado o maior grupo privado português.

Depois do período na Andersen Consulting, atual Acenture, lançou em Portugal a sucursal da Heidrick & Struggles, empresa americana na área de Recursos Humanos especializada na gestão de talentos para grandes organizações. Em seguida, criou com capital investido por sua família um Family Office, que em pouco tempo se tornou um dos principais acionistas da Portugal Telecom, hoje Altice, Vivo e Uol, assim como de alguns grandes bancos internacionais.

Passou a atuar no Brasil como representante da Portugal Telecom e desempenhou papel fundamental no processo de privatização da Telesp Celular, que seria o embrião da Vivo. Mais tarde, liderou a venda da participação da Portugal Telecom na Vivo e a compra da Oi. Na mesma época, deu início aos negócios em mídia, com a compra do Diário Económico, em Portugal, e a criação do Brasil Econômico — tendo logo em seguida adquirido o controle do Editora O Dia e do Portal iG.