Átila Nunes (MDB). Foto: Thiago Lontra/Alerj
TOMADA DE PROVIDÊNCIAS
“Infelizmente, a área de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos esvaziou completamente as iniciativas de combate à intolerância religiosa, hoje resumida a duas pessoas sem ao menos, uma mesa. Sou autor do projeto que instituiu o Programa de Assistência às Vítimas de Intolerância Religiosa, mas a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos ainda não tomou nenhuma atitude para sua implementação”, desabafa o parlamentar. “Quase cem por cento das vítimas de intolerância religiosa pertencem à Umbanda e Candomblé, cujos centros vêm sendo expulsos das comunidades por traficantes que se dizem neopentecostais. Por outro lado, como relator da CPI que investiga os casos de intolerância religiosa no RJ, vejo, preocupado, a entrega, justamente dessa área delicada, nas mãos de um segmento cujo histórico nunca primou pelo respeito aos cultos afro-brasileiros. A história da Igreja Universal é marcada por implacável pregação odiosa contra os seguidores das religiões de matriz africana. E a IURD exerce fortíssima influência no Republicanos, ao qual será entregue a Secretaria de Direitos Humanos”, conclui.
Câmara Municipal do Rio promove hoje (7) debate público online para articular ações que ajudem a combater a fome na cidade, que se agravou com a pandemia. Levantamento da Central Única de Favelas (CUFA) mostra que 82% dos moradores de comunidades estão dependendo de doações para pôr comida na mesa. Encontro faz parte das ações promovidas pela Frente Parlamentar contra a Fome da Câmara Municipal do RJ, que é presidida pelo vereador Dr. Marcos Paulo (PSOL).
Nova licitação