Pesquisas eleitorais mostram realidade do momento
As pesquisas de opinião nos Estados Unidos e no Brasil passaram a ser avaliadas por todos e qualquer imprecisão serve de motivo para desqualificá-las. Mas será mesmo que elas não devem ser levadas em consideração na hora de se fixar a melhor estratégia para um candidato? Sem citar nomes, vamos demonstrar, em geral, como uma pesquisa bem feita pode ser útil. Caso a metodologia for uma quantitativa por amostragem estratificada, deve-se mapear as regiões a serem pesquisadas. Por exemplo: para uma amostra de 400, a região litorânea terá um peso de 14,9%; Centro-Norte, 85%; Leopoldina, 13,9%; Periferia norte, 14.1%; Central, 12%; Jacarepaguá, 9,6%; Bangu, 10,6%; e Oeste, 16%. Para um conjunto de 3.200 entrevistas, já se tem uma noção da realidade do candidato a vereador.
PESQUISA NÃO SUBSTITUI VOTO
O grande erro de um candidato é pensar que o resultado encontrado numa pesquisa representa mais do que a intenção do eleitor na data de sua realização, ou seja, se a eleição fosse nesta data e com esses candidatos, o resultado das urnas seria o encontrado na pesquisa dentro da margem de erro estabelecida. Mas como o pleito se dá num ponto futuro, a pesquisa é apenas mais uma ferramenta de aferição se o trabalho político está no rumo certo. Mas como convencer a opinião pública que se divide entre os que pensam que pesquisa é precisão, ou que quem paga a pesquisa ganha na urnas ou que é apenas manipulação? Nada disso, pesquisa é uma parte do todo. O eleitor é senhor da vontade.