Os alertas para Eduardo Paes

Eduardo Paes tem divulgado nomes que vão compor seu governo a partir de janeiro.

O período pós-eleitoral até o dia da posse são os melhores dias que o recém eleito tem antes de enfrentar o batente do novo governo. Apesar da larga experiência do prefeito eleito Eduardo Paes, tudo pode acontecer, ainda mais em meio a uma pandemia que insiste em se agravar, pelo menos até a existência de uma vacina comprovadamente eficaz.
Vamos a algumas especulações. Nos bastidores da Câmara de Vereadores, já começou um “tiroteio” entre adversários e até “fogo amigo”. A troca do comando na presidência do velho Pedro Ernesto teve origem lá atrás, no pedido de impeachment de Marcelo Crivella. A casa não perdoou Jorge Felippe, que teria incendiado os ânimos contra o atual prefeito e depois teria se acertado com o bispo. Os vereadores se sentiram abandonados pelo comandante do Pedro Ernesto. O que se fala nos corredores da Câmara era que Felippe tomava café com Crivella, almoçava com Martha Rocha e jantava com Eduardo Paes.

ARTICULAÇÕES A MIL

O nome mais comentado para se transformar em presidente da Câmara é o do vereador Carlo Caiado. Há alguma preocupação com a chegada do vereador ao poder máximo. Embora Caiadinho seja querido pelos colegas, Felippe tem conseguido apaziguar os ânimos até mesmo do PSOL.

Além disso, o ex-secretário de Justiça de Leonel Brizola, Vivaldo Barbosa, lembra que “Paes foi eleito por uma minoria: dos mais de 4 milhões e 800 mil eleitores, pouco mais de 1 milhão e 600 mil apostaram nele – 33%. Sua legitimidade é frágil: que contenha o seu liberalismo voraz, e de seu partido, e não tome medidas drásticas como entregar a saúde a grupos privados, nem BRTs para empresas de ônibus e ‘otras cositas más’, como o fez anteriormente. A oposição e a resistência serão mais fortes”.

 

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