Presidente do PDT, Carlos Lupi é amigo pessoal de Eduardo Paes.
O PDT tem reafirmado que decidiu pela neutralidade na eleição de segundo turno do Rio de Janeiro. Muito por conta sobre o que pode acontecer na definição da eleição nacional pela presidência da República em 2022. Para evitar o constrangimento em apoiar alguém do DEM, a cúpula brizolista prefere a equidistância municipal momentânea. Embora muitos partidos de esquerda e centro-esquerda tenham a tendência de apoiar Eduardo Paes (DEM) para que Marcelo Crivella (Republicanos) não seja reeleito, e, por consequência deem vitória para o bolsonarismo, o presidente do PDT, Carlos Lupi, amigo pessoal de Paes, bem que gostaria da aproximação paroquial.
O PDT NÃO ESTÁ UNIDO
“Tem uma crise nos bastidores do partido”, disse à coluna um membro do diretório. O que se comenta neste grupo dissidente a favor de Eduardo Paes é que a deputada Martha Rocha está sendo chamada de “autoritária”. O que se comenta é que a delegada estaria magoada por ter sido associada a Sérgio Cabral e acusada durante a campanha de leniente no seu ofício. O que mais marcou este grupo dissidente é que na primeira entrevista após a apuração do primeiro turno ela antecipou que não iria apoiar o ex-prefeito. Ocorre que ela “não fez consulta a ninguém como se fosse acima do partido”.