Primeiros sinais das urnas no Rio

Urnas eletrônicas.

A melhor análise do resultado das eleições no Rio de Janeiro será feita nos próximos dias. Mas já é possível garantir que o voto do eleitor para a Câmara de Vereadores, ideologicamente, sinalizou o centro democrático e não para os extremos. Primeiro, os bolsonaristas espalhados pelos partidos de direita, majoritariamente Republicanos e PSL, não repetiram o sucesso de 2018, com o discurso Família, Pátria e Religião. Segundo, prevaleceu a preferência por nomes já conhecidos. Por isso, ficou mais fácil repetir votos em figuras carimbadas como Chico Alencar (PSOL), Tarcísio Motta (PSOL), Carlos Bolsonaro (Republicanos), Jorge Felippe (DEM), Teresa Bergher (Cidadania) e Rosa Fernandes (PSC). Lembrando que todos possuem envolvimento com a política local.

OLHAR ELEITORAL

Os radicais da esquerda do PCO, por exemplo, ficaram no meio do caminho e, pela direita, a boa votação de Gabriel Monteiro (PSD), se deve mais a um fenômeno individual das redes sociais do que ele ser representante de grupo organizado. O baixo clero, como sempre, acha o seu lugar: Marcelo Siciliano (PP) e Carminha Jerominho (PMB), ambos polêmicos por suas atuações em área de milícia. Deu certo a estratégia da esquerda de empoderar mulheres pretas para fortalecer a luta contra a discriminação de gênero e raça. Como foi o caso de Tainá de Paula, do PT, e as candidatas sensíveis a temas sociais. do PSOL.

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